Stapunt...
Um gosto chato de ciúme na boca,
Uma certa tensão no ser,
Uma leve sensação de frio e mal estar na barriga.
Não há caminho que leve a uma verdade absoluta dos fatos,
Todos nos levam a suposições que nos torturam em imagens,
pela nossa incapacidade de alcançar a onisciência.
Toda verdade é um ato de fé,
O que sobra são discursos, mais ou menos “verificáveis”.
Um gosto chato de ciúme na boca,
Nos é impossível refazer o caminho da verdade e do passado,
mas de nossos atos não podemos no livrar,
independente da ilusão de caminhos que percorramos em busca de uma verdade que nos acalme,
que nos devolva o gosto doce do existir e do compartilhar.
Gosto amargo, quero-te longe de minha boca,
longe de meu ser,
Mas como expurgá-lo me é desconhecido.
Levemente desço a escada ao inferno,
E retorno,
escolho a entrega e o compartilhar, até onde for possível.
E posto ser amargo,
Me entregarei e me deliciarei em ti enquanto formos obrigados a estar juntos,
Enquanto isso me for possível.
Nilo Santana, 25 de dezembro de 2006 14:45;57
p.s. o mundo é realmente mto engraçado, e nós seres humanos somos tão toscos e tão maravilhosos ao mesmo tempo. nem me importa tanto o sentido da vida ou coisa assim mas nossa impermanência continua a me afligir, de tempos em tempos, de crises em crise... nunca o suficiente para que resolva decididamente me encontrar.
Uma certa tensão no ser,
Uma leve sensação de frio e mal estar na barriga.
Não há caminho que leve a uma verdade absoluta dos fatos,
Todos nos levam a suposições que nos torturam em imagens,
pela nossa incapacidade de alcançar a onisciência.
Toda verdade é um ato de fé,
O que sobra são discursos, mais ou menos “verificáveis”.
Um gosto chato de ciúme na boca,
Nos é impossível refazer o caminho da verdade e do passado,
mas de nossos atos não podemos no livrar,
independente da ilusão de caminhos que percorramos em busca de uma verdade que nos acalme,
que nos devolva o gosto doce do existir e do compartilhar.
Gosto amargo, quero-te longe de minha boca,
longe de meu ser,
Mas como expurgá-lo me é desconhecido.
Levemente desço a escada ao inferno,
E retorno,
escolho a entrega e o compartilhar, até onde for possível.
E posto ser amargo,
Me entregarei e me deliciarei em ti enquanto formos obrigados a estar juntos,
Enquanto isso me for possível.
Nilo Santana, 25 de dezembro de 2006 14:45;57
p.s. o mundo é realmente mto engraçado, e nós seres humanos somos tão toscos e tão maravilhosos ao mesmo tempo. nem me importa tanto o sentido da vida ou coisa assim mas nossa impermanência continua a me afligir, de tempos em tempos, de crises em crise... nunca o suficiente para que resolva decididamente me encontrar.
4 Comments:
a primeira leitura creio que se fosse retirado o segundo terceito e quinto estrofes resultaria uma poesia... como está me parece meio poesia meio discurso..
mas enfim.. vou deixar assim mesmo que foi como saiu..
eu
gostei do poema.
fui eu que gostei do seu poema.
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