Sunday, April 01, 2007

o cristal encantado, ops, o dedo de Destino parte 2.

- Não obrigada. Mas se mantiver a oferta gostaria de apreciá-lo em outro momento. Não agora. Pois bem, ele não tem sonhado a muito tempo ... talvez fosse interessante darmos uma olhada em alguns de seus sonhos pretéritos. O que virmos lá pode nos dar alguma idéia do que fazer.

- Hum... Não sei não. Acho que Sandman poderia ficar bravo comigo por levar uma humana até lá.

-Mas ora, vc. bem sabe que não sou uma humana qualquer. Eu recebi o talismã. Eu sou uma protegida DELE. Eu tenho livre acesso a essas Terras.

- De fato. Vc tem o talismã e tornou-se uma protegida desde que salvou a vida DELE. Irônico, que os caminhos traçados pelo Destino agora parecem voltar-se contra ele. Mas não sei. De fato procurar uma brecha, tentar acertar Destino através do sonhos foi esperto de sua parte. Talvez essa seja sua única chance. Mas eu repito. Acho que os riscos são todos seus. A não ser que o velho Caos também esteja envolvido nesse enlace Kármico não acredito que vc tenha chance alguma. Porém sua extrema vontade de prosseguir, mesmo tendo consciência disso me anima a querer acompanhá-la em sua saga, em querer ver o desenlace final dessa história. Espero que não me leve a mal por sentir-me como um telespectador de camarote de sua batalha contra Destino, deliciando-me com sua coragem principalmente por considerá-la quase suicida, embora no fundo torcendo por vc. Sem nenhuma fé porém. Não apostaria um centavo em seu sucesso. Não sou romântico a esse ponto.

- O ingresso que pagas para assistir de camarote é sua preciosa ajuda. Não poderia pedir mais. Não negarei porém gracejos, como convite para o chá, que serão porém aceitos em momentos oportunos.

- Pois bem. Levarei-a onde queres. Porém não entrarei nos sonhos de Destino. Isso vc fará sozinha. Tens o talismã que deve ser bem mais do que o suficiente para que saias de lá ilesa. Não que eu tema Destino, se tivesse de temer alguém temeria Caos, mas em verdade a digo que o único que poderia me impor medo seria meu avô. Busco não dar-lhe motivos para isso. Mas não entrarei pq. não fica bem que eu bisbilhote sonhos antigos de membros da família, por mais que eles não me considerem sua família. Não devemos nos intrometer tanto uns com os outros. Levarei vc até lá. Vc ficará o tempo que quiser, mas quando voltar não me contará nada do que viu salvo aquilo que for importante para que obtenhas nosso.... digo vosso intento. Estarei tentando resolver alguns conflitos de coloração em minha experiências de intersonhos -220A. Sandaman não gosta muito de minhas experiências com intersonhos mas seu orgulho não o permitiu intervir até agora. Caos se entusiasmou com meu projeto e disse que talvez isso represente o futuro do sonhar e que talvez com isso eu me tornasse mais poderoso que Sandman. Mas acho que ele disse isso mais para provocar meu avô. Enfim, queres que traga algum gracejo?

- A flor de Hilário[1]. Se for possível.

- Veremos.



[1] Referência ao curta A Flor, que pode ser visto através do link

http://www.youtube.com/watch?v=n6oU6cKC6kc

3 Comments:

Anonymous Anonymous said...

gostei do seu trabalho
gostaria de conversar sobre escrita e tudo o mais

2:00 PM  
Anonymous Anonymous said...

é nilo, interessate o texto, me agradou muito. é você e sua ida para outros mundos, é, é uma boa viagem, curta, assim é a vida cada qual buscando um caminho.

1:08 PM  
Blogger Robisson de Albuquerque said...

salve brou...
valeu o comentário deve sair outros poemas meus em breve meu emeio é robisson7@yahoo.com.br
entre em contato meu perfil no orkut é Robisson Sete, é so procurar
vou dar uma lida nos teus textos
abraço

10:16 AM  

Post a Comment

<< Home