eu poético
o eu poético sempre me salva,
sem ele não consigo escrever,
tudo me parece banal demais,
idiota demais,
ou talvez perto demais.
talvez tenha medo do perto demais,
talvez seja claustofobico,
talvez nenhum talvez faça sentido.
o eu poetico sempre me salva,
levando com ele o que eu queira escorrer,
ritualizando processos que deveriam ser mais simples, mas não são.
a insonia é sempre o problema, não o eu poético.
a insonia me joga contra a tela em branco, em busca de um significado para ela,
pois insonia não quer ser só insonia,
insonia quer se tornar texto, quase sempre, a minha companhia não lhe basta a aplacar-lhe a solidão.
o perto demais as vezes choca,
o choque as vezes repercute,
em vibrações nos corpos, mesmo quando já bem distantes.
e essas vibrações as vezes te modificam.
talvez tenha medo do perto demais,
talvez o perto demais só tenha me mudado um pouco,
de sorte a olhar no espelho e rejeitar parte do que vejo,
talvez o perto demais- agora distante -tenha iniciado uma caça as bruxas,
e o que sempre achei normal agora me parece estranho,
e tentar abortar o estranho em mim, me preocupa um pouco.
talvez nenhum talvez faça sentido.
sem ele não consigo escrever,
tudo me parece banal demais,
idiota demais,
ou talvez perto demais.
talvez tenha medo do perto demais,
talvez seja claustofobico,
talvez nenhum talvez faça sentido.
o eu poetico sempre me salva,
levando com ele o que eu queira escorrer,
ritualizando processos que deveriam ser mais simples, mas não são.
a insonia é sempre o problema, não o eu poético.
a insonia me joga contra a tela em branco, em busca de um significado para ela,
pois insonia não quer ser só insonia,
insonia quer se tornar texto, quase sempre, a minha companhia não lhe basta a aplacar-lhe a solidão.
o perto demais as vezes choca,
o choque as vezes repercute,
em vibrações nos corpos, mesmo quando já bem distantes.
e essas vibrações as vezes te modificam.
talvez tenha medo do perto demais,
talvez o perto demais só tenha me mudado um pouco,
de sorte a olhar no espelho e rejeitar parte do que vejo,
talvez o perto demais- agora distante -tenha iniciado uma caça as bruxas,
e o que sempre achei normal agora me parece estranho,
e tentar abortar o estranho em mim, me preocupa um pouco.
talvez nenhum talvez faça sentido.
posted by nilo trindade at 1:00 AM
8 Comments:
não gosto mto do rimto, mas foi o melhor que consegui fazer na tentativa de apaziguar a insonia e a vontade de escrever. tentei escrever sem eu poetico e achei uma merda, retornei a ele.
escrito pós show do bailinho de quinta.
-long life beatle song´s-
eita! q insônia mais produtiva.
desejo-lhe outras. rs
"o eu poético sempre me salva,
sem ele não consigo escrever"
sem o meu não consigo viver!
rsrsrs...
ah quero outras dessas não... não foi uma noite mto legal não.. rsrs
:p
"o eu poético sempre me salva,
sem ele não consigo escrever,
tudo me parece banal demais,
idiota demais,"
ó, concordamos em alguma coisa, viu? rsrsrsrsrsrs
obrigada pelas palavras e conselhos lá no blogger.de verdade, me ajudaram bastante!
e sobre o Beatles, para não dizer que eu não gosto,escuto 3 músicas deles kkkkkkkkk mas vou tentar ouvir todas para ver se mudo de ideia a respeito deles, tá?rsrsrs
bjs
Insônia produtiva, a sua, hein??? :)
se o eu poético não existe no poema, existe na pessoa que o escreve, no porão... não adianta!
Tentei já me livrar de mim (dele)
Não dá...
Essa é uma coisa que não existe livre arbítrio!
beijos grande!
eu gostei do rítmo sim...rs :P
mas é isso se eu tirasse o eu poético ficaria eu, ficaria nilo escrevendo,e normalmente não é tem um pouco sim, mas não sou eu dizendo aquilo tudo, posso me inspirar em mim em coisas que sinto ou senti as vezes nem isso..... até quando é um sentimento intenso que precisa da escrita pra se esvair ele se esvai diferente pq o eu poético muda ele...
ultimamente a poesia tem me afogado...
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